quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sarney dá cargo a filho de aliado, mas depois recua

Mesmo com a proibição do nepotismo pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nomeou na última sexta-feira (13) um filho do senador licenciado Gilvam Borges (PMDB-AP) para trabalhar na Casa.

Questionado sobre o ato, Sarney recuou e sua assessoria afirmou que o ato será anulado ainda nesta quarta-feira (18). A nomeação de Miguel Gil Pinheiro Borges foi publicada no Boletim Administrativo de Pessoal do Senado na segunda-feira (16).

O filho de Gilvam iria ocupar o cargo de Assistente Parlamentar no Órgão Central de Coordenação e Execução do Senado. A remuneração pode chegar a R$ 4.084,29.

Gilvam Borges é o principal afilhado político de Sarney no Amapá e está com os dias contados na Casa. Em 2010, ele ficou em terceiro lugar na eleição, mas acabou tomando posse porque João Capiberibe (PSB-AP) foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Como o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a nova lei só vale para 2012, Capiberibe deve tomar posse em breve no lugar de Gilvam, licenciado desde 31 de março. Quem ocupa o cargo é Geovani Borges (PMDB-AP), seu irmão.

O caso do filho de Gilvam, porém, não é o único de nepotismo cruzado patrocinado pelo presidente do Senado. Alba Leide Nunes Lima, funcionária do gabinete pessoal de Sarney, é esposa do deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA), mas ela não foi demitida por estar no cargo antes de Escórcio ter sido eleito.

Fonte. R7.com

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