Os servidores do judiciário baiano paralisam as atividades nesta quarta-feira (1º) por 24 horas. Esta é a quinta vez que a categoria interrompe o funcionamento da instituição somente neste ano.
Hoje, os manifestantes estão mobilizados em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
A categoria tem protestado semanalmente, às quartas-feiras, contra o adiamento do julgamento dos Mandados de Segurança impetrados pela sindicato na justiça.
Reivindicação - De acordo com a presidente do sindicato, Maria José Silva, os mandados de segurança atendem a diversas reivindicações da categoria: pagamento dos dias cortados da greve do ano passado; aumento salarial de 5,9% que não teria repassado em 2010; e dois sobre enquadramento dos funcionários.
"A presidente do TJ-BA (desembargadora Telma Britto) quer revogar o enquadramento dos supervisores dos Juizados, que passaram de nível médio para superior. Depois de quase cinco anos dessa mudança, ela quer quer os servidores devolvam esse dinheiro (referente a diferença salarial dos níveis). Entramos na Justiça e ganhamos uma liminar, agora esperamos que o mandado de segurança seja julgado", explica Maria José.
"O outro caso é sobre os técnicos do judiciário, que eram funcionários do antigo Ipraj e que, apesar de exerceram cargo de nível superior, foram classificados pelo Plano de Cargos e Carreiras como nível médio".
De acordo a presidente do sindicato, a categoria se reúne na próxima quarta (8) em assembleia para decidir se mantém as paralisações de 24 horas.
Atendimento - Com a paralisação desta quarta, apenas 30% do efetivo é mantido para realizar serviços como liberação de habeas corpus, liminar de plano de saúde, guia de sepultamento e casamentos pré-agendados.
Fonte. Atarde
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