Isso
em razão de o governo não ter atendido ao aumento concedido
nacionalmente pela presidente Dilma Rousseff, de 22%, e ainda retirou
vantagens da categoria. Um dos benefícios retirados foi o adicional por
tempo de serviço.
“O
processo está caminhando, e acredito que, como fez ao determinar o
pagamento dos salários cortados dos professores, o tribunal vai se
manifestar rapidamente sobre a Adin”, afirmou o vice-líder da oposição,
Bruno Reis (PRP).
O parlamentar pediu que o governador Jaques Wagner deixe de lado a posição intransigente e negocie com os professores, que já aceitam parcelar, ao longo do ano, o reajuste de 22%. “O governo de Pernambuco pagou os 22%. A prefeitura de Salvador também. Por que o governo da Bahia não pode? Se não pode, porque não mostra as contas do Fundeb?”, questionou.
Bruno Reis alertou que a insatisfação com o governo não é apenas dos professores, mas de todo funcionalismo público estadual.
“Estamos
na eminência de uma outra greve, agora na área da saúde, porque o
governo não cumpre os compromissos e rasga bandeiras históricas
defendidas no passado, quando tinha o apoio dos movimentos sociais e dos
trabalhadores. Hoje, essas pessoas que acreditaram no PT estão se
sentindo enganadas, e o sentimento é de desconfiança. Daqui a pouco a
Bahia, que já anda devagar na gestão Wagner, vai parar de vez”.
Fonte. Interior da Bahia
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