sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Deputados temem assumir liderança da oposição

A tendência de ampliação na base do governo na Assembleia e a saída de cena de alguns nomes experientes, a exemplo do atual líder da minoria, Heraldo Rocha (DEM), e Carlos Gaban (DEM) - ambos não conseguiram se reeleger - e João Carlos Bacelar (PTN), recém-empossado secretário de educação, tem previsto grandes desafios para os integrantes da futura oposição no Legislativo.

O primeiro deles será o de escolher qual nome deverá comandar a bancada a partir de fevereiro de 2011. Com a possível conquista do governador Jaques Wagner (PT) de mais espaço na Casa no próximo mandato, até o momento, ninguém se colocou à disposição para conduzir as ações antigoverno no parlamento.

Com a possível adesão do PTN e PSC ao governo, três partidos tendem a integrar a bancada de oposição: DEM, PMDB e PR. Em um desses, está o nome que irá liderar o grupo de oponentes ao governo no Legislativo, substituindo o comando do deputado Heraldo Rocha (DEM). O democrata que cumpre o quinto mandato e durante muitos anos foi uma das vozes do carlismo na AL não conseguiu se reeleger.

Entre os componentes do partido que irão permanecer na Casa, o deputado Paulo Azi tem sido um dos mais cotados para assumir a liderança do bloco. Entretanto, questionado pela reportagem da Tribuna da Bahia, negou a possibilidade: “Não penso nisso. Além disso, está muito cedo. A legislatura só começa em 15 de fevereiro”, disse.

Azi admitiu que ainda não dá pra definir qual será o cenário da oposição em 2011. “Não sei como PTN irá se comportar. Até a última segunda eles eram da oposição e vale lembrar também que eles aderiram ao prefeito. Isso não quer dizer que foram para o governo”, minimizou, enfatizando que até o dia em que foi convidado para a secretaria municipal, Bacelar era o possível candidato a líder do bloco. Sobre o posicionamento da oposição daqui pra frente, o democrata disse que as conversas têm fluido com o PMDB e o PR.

Além dos democratas, estão no páreo para pleitear a direção do bloco os peemedebistas e republicanos. Ambos integraram a coligação que apoiou o ex-ministro Geddel Vieira Lima na corrida ao governo, sendo adversários da campanha da reeleição petista ao governo.

Fonte. Jornal da midia

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