O vice-governador Otto Alencar vai mesmo deixar o PP para integrar o partido que será criado entre abril e maio pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e por políticos insatisfeitos com suas legendas.
A mudança acaba de vez com a briga interna que vinha colocando, em rotas opostas, Otto e os principais líderes do partido na Bahia, o ministro das Cidades, Mario Negro-monte, e o futuro chefe da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, o deputado federal João Leão.
O estimulo para a dissidência foi dado pelo governador Jaques Wagner (PT), após captar uma maior intensidade nos sinais de fumaça lançados sobre base aliada. Wagner também entendeu as razões apresentadas pelo vice, de que não daria para permanecer em um partido que tem dono. Coisa que, para grande parte do alto escalão do governo, ficou mais clara como tipo de abrigo dado pelos pepistas ao prefeito João Henrique.
O vice-governador também tem sido orientado pelos principais conselheiros políticos a esquecer, ao menos por enquanto, as rusgas que mantém com Mario Negromonte. A intenção é evitar eventuais reflexos nas duas próximas eleições e em composições necessárias para a governabilidada.
Otto Alencar disse que tudo bem. Mas, garantem aliados, vai levar nomes ligados a ele dos quadros do PP para o Partido da Democracia Brasileira (PDB) de Gilberto Kassab. O mistério é se o qiiáçeex pepista vai continuar fechando as portas para a turma adversária nas áreas do governo sob sua influência. Os que conhecem o temperamento de Otto não consideram outra hipótese.(Correio)
Fonte. Jornal da Midia
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