A data da segunda edição do exame do ano que vem não foi definida por causa das eleições municipais. Como os locais de prova são os mesmo utilizados para votação e ainda há dúvidas sobre a capacidade de realizar o Enem entre o primeiro e o segundo turno, o Ministério da Educação (MEC) resolveu deixar a questão em aberto.
O anúncio oficial sobre as datas do Enem será feito hoje, em Brasília, pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman.
O MEC sempre quis que o Enem tivesse duas edições por ano. Em 2010, o ministro Fernando Haddad cancelou, em março, a edição do primeiro semestre, que seria realizada entre abril e maio. Segundo foi divulgado na época, temia-se que, se fosse feita uma licitação, em que pesa o menor preço, o órgão contratado para realizar o exame não daria condições de segurança para a prova nacional. Em 2009, o Enem vazou quando estava sob a responsabilidade do consórcio Conasel, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, e o exame foi adiado.
No edital do exame, que será publicado amanhã no Diário Oficial da União (DOU), o Inep vai reafirmar o veto a pedidos de revisão ou vistas de provas. O instituto, porém, vai condicionar a proibição, que já existia em anos anteriores, a uma manifestação oficial da Justiça. Neste ano, houve recursos à Justiça no Rio, em Minas, São Paulo, Ceará e Pernambuco pedindo vistas de provas do Enem, movidos tanto por estudantes, quanto pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública. Em suas alegações, o Inep argumentou que a dimensão do Enem, que teve 4,6 milhões de inscritos, torna inviável os pedidos de revisão ou vistas de prova.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte. Jornal a tarde
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