quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Declaração do presidente provoca reação

A declaração “nós precisamos extirpar o DEM da política brasileira”, feita pelo presidente Lula durante um comício em Joinvile, Santa Catarina, deixou os democratas irritados.

Lula estava ao lado das candidatas do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e ao governo daquele estado, a senadora Ideli Salvatti. O ex-governador Paulo Souto, presidente estadual da legenda e candidato ao governo baiano, através de sua assessoria, disse que não faria qualquer comentário sobre o assunto. “Ele adiantou que não vai comentar o assunto”, disse a assessoria.

O vice-presidente nacional do Democratas e candidato ao Senado pela Bahia, deputado federal José Carlos Aleluia, por sua vez, se mostrou indignado com as declarações do presidente da República.

“Quem usava a palavra ‘extirpar’ eram os aliados de Hitler. A acusação é um desejo ditatorial muito forte do projeto de Dilma (Rousseff), da eleição que estamos disputando”, reagiu. “A sociedade brasileira está estarrecida de ver um presidente perder a sua compostura. Está nascendo um déspota”, acrescentou Aleluia.

O presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, atribuiu os ataques do presidente Lula ao partido à ingestão de bebidas alcoólicas antes de comícios. “Aconselho o presidente Lula a não faltar com a verdade, a não inaugurar obras inacabadas e a não ingerir bebida alcoólica antes dos comícios”, afirmou o ex-senador.

“É uma manifestação chavista, incompatível com a democracia”, acrescentou. O líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen, disse que o presidente, para pronunciar o nome dos Bornhausen dentro de Santa Catarina, “tem que estar são e lavar a boca antes”.
Fonte: Tribuna da bahia

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