O resultado da pesquisa Datafolha sobre intenção de votos à eleição para a Presidência da República, divulgada este final de semana, que aponta empate entre Dilma Rousseff (PT) e o tucano José Serra, pode interferir na estratégia adotada pelo PSDB na disputa.
A amostragem acendeu um alerta no ninho tucano, pressionando por uma definição imediata do candidato a vice, mais especificamente, sobre uma definição do ex-governador mineiro, Aécio Neves, em montar uma chapa puro sangue.
O cientista político e pesquisador da PUC e FGV-SP, Marco Antônio Carvalho Teixeira, acredita que a pesquisa pode interferir na definição do vice tucano e aumentar a probabilidade de o partido radicalizar o discurso durante a campanha. Na pesquisa de intenção de voto Datafolha, Dilma e Serra aparecem com 37% das intenções de voto cada, ante os 30% e 42%, respectivamente, da sondagem realizada em meados de abril. Marina Silva (PV) se manteve estável em relação à última pesquisa, com 12%.
“A pesquisa confirma tendência apontada pelos outros dois institutos (CNT/Sensus e Vox Populi), cujos resultados foram um pouquinho mais favoráveis para Dilma, apesar de configurarem empate técnico. O momento é mais favorável para Dilma”, afirma Teixeira. Conforme o cientista político, a escolha pelo PSDB do vice de Serra deverá levar em conta a capacidade de agregação do candidato e não somente o tempo de exposição na televisão com que o candidato a vice poderá contribuir.
“A pesquisa confirma tendência apontada pelos outros dois institutos (CNT/Sensus e Vox Populi), cujos resultados foram um pouquinho mais favoráveis para Dilma, apesar de configurarem empate técnico. O momento é mais favorável para Dilma”, afirma Teixeira. Conforme o cientista político, a escolha pelo PSDB do vice de Serra deverá levar em conta a capacidade de agregação do candidato e não somente o tempo de exposição na televisão com que o candidato a vice poderá contribuir.
Fonte: Tribuna da Bahia
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