Na avaliação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), os mesmos partidos e deputados que tentam burlar a votação do projeto desde a passagem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) criam novos embaraços para que o “Ficha Limpa” se desvirtue do texto aprovado na terça-feira e que passou pela relatoria do deputado do PT, José Eduardo Cardozo. “Observamos que o mesmo grupo tenta protelar a votação”, disse a secretária executiva do movimento, Cristiane Vasconcelos.
Na votação dos destaques da proposta que proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça na Câmara Federal, na última quarta-feira, 43 deputados votaram a favor de mudanças que inviabilizariam o Projeto Ficha Limpa. Segundo o site http://www..mcce.org.br/, os baianos José Rocha (PR), Marcelo Guimarães Filho (PMDB), Mauricio Trindade (PR) e Raimundo Veloso (PMDB) estão na relação dos que tentaram retirar o período pelo qual um político se tornaria inelegível por compra de votos ou abuso de poder econômico.
A lista dos parlamentares que votaram a favor de mudanças que inviabilizariam o projeto é encabeçada pelo PMDB, como 18 deputados, e pelo PP, com 16. Em seguida vem o PR, com seis nomes, e o PTB, com três. Dos 12 destaques, nove ficaram para ser analisados na próxima terça-feira, 11. Dois dos três derrubados na quarta-feira afetavam profundamente a aplicação do projeto, cujo texto-base foi aprovado um dia antes.
Na avaliação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), os mesmos partidos e deputados que tentam burlar a votação do projeto desde a passagem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) criam novos embaraços para que o “Ficha Limpa” se desvirtue do texto aprovado na terça-feira e que passou pela relatoria do deputado do PT, José Eduardo Cardozo. “Observamos que o mesmo grupo tenta protelar a votação”, disse a secretária executiva do movimento, Cristiane Vasconcelos.
Mas, apesar das tentativas de alguns parlamentares, as entidades pressionam para que a proposta, considerada um marco no combate pela transparência e contra a criminalização da política, seja aprovada logo no Congresso.
Lista Ficha Suja é grande
Segundo dados do site Transparência Brasil, alguns políticos baianos estão na lista “Ficha Suja” e não poderiam se candidatar a cargos eletivos caso o Projeto Ficha Limpa fosse aprovado nos termos atuais. Na lista consta os nomes dos ex-deputados federais Coriolano Sales, na época DEM, mas agora filiado ao PSDB (Caso das Ambulâncias), Guilherme Menezes, do PT, hoje prefeito de Vitória da Conquista (improbidade administrativa), Josias Gomes, do PT, (mensalão) e Reginaldo Germano, do PP (Caso das Ambulâncias).
A lista consta ainda os nomes dos atuais deputados federais Mário Negromonte, presidente estadual do PP (Caso das Ambulâncias) e Paulo Magalhães, do DEM (lesão corporal), além de Rodolfo Tourinho, ex-senador pelo PFL (gestão fraudulenta de instituição financeira) e Zelinda Novaes, ex-deputada, do DEM (escândalo das ambulâncias).
Em relação aos políticos ligados ao Poder Executivo a situação ainda é pior. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 822 candidatos às prefeituras baianas nas eleições de 2008, pelo menos 119 deles tinham a ficha suja, o equivalente a 14,47% do total. Os dados se referiam aos gestores e ex-gestores municipais que tiveram contas rejeitadas pelos tribunais de Contas dos Municípios (TCM), do Estado (TCE) e da União (TCU) e de políticos que respondiam a ações criminais abertas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Da relação, o recordista é José Mauro de Oliveira Filho (PMDB), ex-prefeito de Queimadas, que respondia a 12 processos. Em segundo e terceiro lugares no ranking dos “fichas sujas”, apareciam José Eliotério da Silva Zedafó (PDT), de Araci, com uma ação criminal no TJ-BA, uma conta rejeitada pelo TCM e seis contas desaprovadas pelo TCU, e Márcia Cavalcanti Carneiro Dias (PMDB), de Mata de São João, com seis ações criminais no TJ-BA. Por partido, o campeão de candidatos com ficha em 2008 foi o PMDB, com 39. Depois veio o DEM com 19, e o PSDB com 13 candidatos. (EM)
Fonte. Tribuna da bahia
Na votação dos destaques da proposta que proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça na Câmara Federal, na última quarta-feira, 43 deputados votaram a favor de mudanças que inviabilizariam o Projeto Ficha Limpa. Segundo o site http://www..mcce.org.br/, os baianos José Rocha (PR), Marcelo Guimarães Filho (PMDB), Mauricio Trindade (PR) e Raimundo Veloso (PMDB) estão na relação dos que tentaram retirar o período pelo qual um político se tornaria inelegível por compra de votos ou abuso de poder econômico.
A lista dos parlamentares que votaram a favor de mudanças que inviabilizariam o projeto é encabeçada pelo PMDB, como 18 deputados, e pelo PP, com 16. Em seguida vem o PR, com seis nomes, e o PTB, com três. Dos 12 destaques, nove ficaram para ser analisados na próxima terça-feira, 11. Dois dos três derrubados na quarta-feira afetavam profundamente a aplicação do projeto, cujo texto-base foi aprovado um dia antes.
Na avaliação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), os mesmos partidos e deputados que tentam burlar a votação do projeto desde a passagem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) criam novos embaraços para que o “Ficha Limpa” se desvirtue do texto aprovado na terça-feira e que passou pela relatoria do deputado do PT, José Eduardo Cardozo. “Observamos que o mesmo grupo tenta protelar a votação”, disse a secretária executiva do movimento, Cristiane Vasconcelos.
Mas, apesar das tentativas de alguns parlamentares, as entidades pressionam para que a proposta, considerada um marco no combate pela transparência e contra a criminalização da política, seja aprovada logo no Congresso.
Lista Ficha Suja é grande
Segundo dados do site Transparência Brasil, alguns políticos baianos estão na lista “Ficha Suja” e não poderiam se candidatar a cargos eletivos caso o Projeto Ficha Limpa fosse aprovado nos termos atuais. Na lista consta os nomes dos ex-deputados federais Coriolano Sales, na época DEM, mas agora filiado ao PSDB (Caso das Ambulâncias), Guilherme Menezes, do PT, hoje prefeito de Vitória da Conquista (improbidade administrativa), Josias Gomes, do PT, (mensalão) e Reginaldo Germano, do PP (Caso das Ambulâncias).
A lista consta ainda os nomes dos atuais deputados federais Mário Negromonte, presidente estadual do PP (Caso das Ambulâncias) e Paulo Magalhães, do DEM (lesão corporal), além de Rodolfo Tourinho, ex-senador pelo PFL (gestão fraudulenta de instituição financeira) e Zelinda Novaes, ex-deputada, do DEM (escândalo das ambulâncias).
Em relação aos políticos ligados ao Poder Executivo a situação ainda é pior. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 822 candidatos às prefeituras baianas nas eleições de 2008, pelo menos 119 deles tinham a ficha suja, o equivalente a 14,47% do total. Os dados se referiam aos gestores e ex-gestores municipais que tiveram contas rejeitadas pelos tribunais de Contas dos Municípios (TCM), do Estado (TCE) e da União (TCU) e de políticos que respondiam a ações criminais abertas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Da relação, o recordista é José Mauro de Oliveira Filho (PMDB), ex-prefeito de Queimadas, que respondia a 12 processos. Em segundo e terceiro lugares no ranking dos “fichas sujas”, apareciam José Eliotério da Silva Zedafó (PDT), de Araci, com uma ação criminal no TJ-BA, uma conta rejeitada pelo TCM e seis contas desaprovadas pelo TCU, e Márcia Cavalcanti Carneiro Dias (PMDB), de Mata de São João, com seis ações criminais no TJ-BA. Por partido, o campeão de candidatos com ficha em 2008 foi o PMDB, com 39. Depois veio o DEM com 19, e o PSDB com 13 candidatos. (EM)
Fonte. Tribuna da bahia
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