A polícia continua investigando o caso do enterro de um bebê sem a autorização dos pais. A criança prematura teria sido levada, após o nascimento, ao Hospital Manoel Novaes, na cidade de Itabuna. O motorista da ambulância e o enfermeiro do plantão prestarão depoimento na próxima quinta-feira para esclarecer o que houve com a criança.
A mãe do bebê, Fabrícia Pires dos Santos, 22 anos, e a avó, Valdelice Pires, já foram ouvidas pela polícia. A menina, que nasceu com cinco meses de gestação e ainda foi registrada como Larissa Pires dos Santos, morreu no último dia 27.
Fabrícia deu à luz na emergência do hospital da cidade de Ipiaú. Como o hospital da cidade não tinha os equipamentos necessários para o atendimento, Larissa foi transferida.
Após denúncia de familiares, que não sabiam se a criança estava morta, ou tinha desaparecido, a unidade hospitalar informou que duas horas depois do internamento, a equipe médica constatou o óbito do bebê, porém não apresentou o corpo à família.
resposta - Em entrevista concedida a uma emissora de TV local, o diretor do hospital, Jaime Nascimento, afirmou que a criança havia nascido com 415 gramas e sem a fenda de abertura das pálpebras, características atribuídas a um aborto espontâneo. “Não temos estrutura para continuarmos com a criança sem vida aqui no hospital”, declarou.
Em nota divulgada à imprensa, Nascimento informou que de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, o feto foi “classificado como produto de abortamento, portanto não cabendo registro civil ou emissão de Atestado de Óbito”.
“Ninguém nos informou sobre a morte da menina. Primeiro, mentiram dizendo que ela tinha recebido alta. Se realmente houve morte, quero saber onde foi enterrada e quero ver o corpo”, afirmou a avó. (DP)
Fonte: Tribuna da Bahia
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