Os inspetores constataram precariedade dos alojamentos e das instalações sanitárias, falta de água potável, contratação e transporte irregular, informalidade, jornada excessiva, servidão por dívida e exploração do trabalho infantil.
Segundo o coordenador do Grupo de Fiscalização Rural, Joatan Gonçalves, o empregador se recusou a pagar os direitos trabalhistas aos resgatados e uma cópia do relatório da inspeção foi encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para devidas providências.
Foram registrados 28 trabalhadores, na lavratura de 23 autos de infração, na emissão de 10 carteiras de trabalho; e 13 inscritos no programa Seguro Desemprego Trabalhador Resgatado. De l995 à maio deste ano, 963 ações fiscais do MTE, em 2.584 estabelecimentos, em todo o país, resultaram no resgate de 37.205 trabalhadores e no pagamento de mais de 54 milhões de indenização.
Fonte: Interior da Bahia
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