A professora acusada de abusar de uma aluna de 13 anos foi demitida da prefeitura do Rio. A decisão saiu no Diário Oficial do Município nesta terça-feira (9). Ela foi presa no último dia 27 por causa de seu relacionamento com a estudante e foi indiciada pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores. À polícia, as duas confirmaram terem um relacionamento amoroso.
De acordo com o documento, ela ainda estava em estágio probatório, de dois anos, período em que são apurados requisitos necessários à confirmação do funcionário no serviço público. Entre eles: idoneidade moral, assiduidade, disciplina e eficiência.
Dono de motelO dono do motel onde a professora de matemática se encontrava com a adolescente vai responder por infração administrativa depois de permitir a entrada da adolescente no local sem a autorização e presença dos pais. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Angelo Lages, da 33ª DP (Realengo), o proprietário do estabelecimento pode ser penalizado com multa de até 50 salários mínimos ou, ainda, com o fechamento do motel.
A educadora foi detida após a denúncia da mãe da aluna, que relatou à polícia que a filha estava desaparecida há dois dias. Estudante e professora teriam passado os dias no motel. A educadora, que dava aulas na Escola municipal Rondon, em Realengo, na Zona Oeste, também teria seduzido outra aluna de 13 anos.
Fonte: Interior da Bahia
Mãe diz que diretor sabia de relacionamentoNa quinta-feira (4), a mãe da adolescente de 13 anos foi ouvida pela segunda vez e voltou a afirmar que o diretor da unidade sabia do envolvimento amoroso entre sua filha e a educadora. No entanto, em depoimento na quarta-feira (3), o diretor da escola negou que soubesse do envolvimento. A Secretaria municipal de Educação informou que o diretor foi exonerado do cargo.
Em nota oficial, a Secretaria esclareceu que “dará toda assistência psicológica para a aluna envolvida”. Segundo o órgão, todas as escolas, em casos de denúncia de abuso sexual, são orientadas a comunicar à polícia a suspeita e abrir uma sindicância administrativa para apurar os fatos.
Cartas amorosasA mãe contou ao delegado que mostrou ao diretor cartas amorosas para comprovar o relacionamento da filha com a professora. No entanto, segundo Angelo Lages, o diretor não mencionou na ata encaminhada às autoridades o conteúdo das cartas. Mas, ainda segundo o delegado, nas atas ele descreveu que havia um relacionamento anormal de carinho entre a estudante e a docente.
“Nas atas escritas pelo diretor ficou notório que ele sabia do envolvimento sexual e amoroso entre as duas. Esse novo depoimento só voltou a confirmar aquilo que já sabíamos, por isso vamos indiciá-lo pelos mesmos crimes que a professora”, explicou Lages.
Nenhum comentário:
Postar um comentário