Comunidades da região de Vitória da Conquista - cerca de 170 - estão recebendo equipamentos para captação e armazenamento de água de chuva com o propósito de garantir água para dessedentação animal e produção de hortas e alimentos nas próximas estiagens.
A implantação de tecnologias simples e de baixo custo vem sendo realizada desde março deste ano pelo Centro de Convivência Agroecológico do Sudoeste da Bahia, em parceria com o Ingá, autarquia da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, por meio do projeto Aguadas.
Construção de barreiros-trincheira e bombas d’água populares é uma solução que está sendo encontradas a partir do diálogo entre o Estado e a sociedade para tornar possível a convivência da população com a seca. Segundo o Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, 86,8% do território baiano (490 mil quilômetros quadrados) se encontram em área suscetível à desertificação.
O projeto Aguadas acontece simultaneamente em 69 municípios de 16 territórios de identidade, cobrindo toda a extensão do semiárido. A iniciativa faz parte das ações do Plano Estadual de Combate à Desertificação (PAE-BA), que tem sido construído com a participação direta da sociedade.
Em 2010, aconteceram oficinas em Guanambi, Irecê, Paulo Afonso e Juazeiro, regiões que reúnem os 52 municípios mais vulneráveis ao processo de desertificação na Bahia, segundo estudos realizados pela Uefs, com o apoio do Ingá.
Fonte: Interior da Bahia
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