A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a operação "Highlander", que tem como objetivo desarticular uma quadrilha acusada de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Rio de Janeiro.
Os agentes trabalham para cumprir 12 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão contra um grupo que já teria causado um rombo de mais de R$ 120 milhões aos cofres da Previdência Social -- cerca de R$ 600 mil mensais.
O prejuízo estimado pela investigação da PF seria retroativo apenas a 1994, sem contabilizar juros e correção monterária. A polícia acredita que o grupo de fraudadores agiu entre 1983 e 1994, período no qual o sistema da Previdência Social ainda não era informatizado.
A operação "Highlander" foi articulada pela Delegacia de Polícia Federal em Niterói, na região metropolitana do Rio, em conjunto com o Ministério da Previdência Social. As investigações começaram em 2009 e envolvem 135 agentes, segundo a PF.
O foco inicial dos investigadores era apurar a existência de uma quadrilha que teria centenas de cartões de benefícios previdenciários. A informação chegou à Polícia Federal por meio de denúncia anônima.
Beneficiários fictícios
O esquema da quadrilha era estruturado na criação de beneficiários fictícios e só era possível antes do processo de informatização do sistema da Previdência Social. Os fraudadores do INSS reaproveitavam os benefícios já cessados e manipulavam os dados.Para perpetuar o faturamento ilícito, os criminosos alteravam periodicamente as datas de nascimento dos beneficiários fantasmas.
Fonte. Uol noticias
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