O acesso a sites pornográficos através do e-mail corporativo provocou a demissão por justa causa de 39 funcionários da fábrica da Alcoa em Igarassu.
As demissões atingiram funcionários das áreas de manutenção, operação e chefias. Mesmo alertados pela política interna de acesso à internet da multinacional, os trabalhadores abriram mensagens com links que reportam a fotos pornôs. Alguns deles repassaram o conteúdo para colegas de trabalho, que receberam advertência do setor de recursos humanos.
Os demissionários pretendem entrar na Justiça do Trabalho para receber as indenizações trabalhistas, como o aviso prévio, a multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), as férias proporcionais e o décimo terceiro salário.
Grande parte dos funcionários demitidos pela Alcoa tem entre 15 e 21 anos de serviço. Eles estão inconformados com a situação e acionaram o Sindicato dos Metalúrgicos para reverter a justa causa. O secretário geral do sindicato, Hélcio Pereira da Silva, confirma as demissões e o motivo alegado pela empresa.
"Existe uma regra interna na empresa que proíbe o acesso aos sites pornôs com o provedor interno. Vamos reunir o departamento jurídico para analisar a demissão em grupo, e entrar na Justiça do Trabalho", salienta. A fábrica da Alcoa em Igarassu emprega cerca de 900 funcionários.
Grande parte dos funcionários demitidos pela Alcoa tem entre 15 e 21 anos de serviço. Eles estão inconformados com a situação e acionaram o Sindicato dos Metalúrgicos para reverter a justa causa. O secretário geral do sindicato, Hélcio Pereira da Silva, confirma as demissões e o motivo alegado pela empresa.
"Existe uma regra interna na empresa que proíbe o acesso aos sites pornôs com o provedor interno. Vamos reunir o departamento jurídico para analisar a demissão em grupo, e entrar na Justiça do Trabalho", salienta. A fábrica da Alcoa em Igarassu emprega cerca de 900 funcionários.
Um dos funcionários demitidos, que preferiu não se identificar, tem 21 anos de serviço e diz que nunca sofreu uma advertência. Com 41 anos, casado, dois filhos, ele conta que está sem dormir desde que saiu da empresa. "A repercussão onde eu moro foi grande. A gente está sendo taxado como tarado. A moral da gente está lá embaixo", comenta.
Fonte: Interior da Bahia
Fonte: Interior da Bahia
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