Um feto sobreviveu por mais de 24 horas depois de ter sido abortado por uma paciente. A interrupção da primeira gravidez da mulher, cujo nome foi mantido sob sigilo, aconteceu no hospital Nicola Giannatasio, em 24 de abril, na Itália.
Segundo informações do próprio hospital, a paciente decidiu abortar após ver o resultado da última ecografia, que teria indicado má-formação feto. No dia seguinte, um domingo, o sacerdote do hospital, dom Antonio Martello, foi avisado por um funcionário de que o feto ainda apresentava sinais de vida. O feto então foi transferido para a unidade de tratamento intensivo neo-natal de outro hospital, na cidade próxima de Cosenza, mas acabou morrendo na madrugada de domingo para segunda-feira.
Foi aberto um inquérito por 'homicídio voluntário' para apurar se houve violação da lei por abandona terapêutico do feto no hospital de Rossano Calabro. De acordo com as autoridades judiciárias, a morte deveria ter sido confirmada após a interrupção da gravidez. Segundo a Cúria da cidade, os médicos foram negligentes e omitiram socorro ao feto que ainda estava vivo.
A lei italiana autoriza o aborto nas primeiras 22 semanas nos casos em que a gravidez representa risco à saúde psicológica e física da mãe e quando há diagnóstico de má-formação do feto. Depois desse período, a gravidez só pode ser interrompida, se a vida da mãe correr perigo ou se houver grave má-formação do feto. As normas também garantem terapia de apoio à respiração, mas apenas aos fetos nascidos a partir de 23 semanas, quando a chance de sobrevivência è maior.
Fonte. Correio da Bahia
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