Em assembléia realizada na tarde desta terça-feira (20) no auditório da APLB/Sindicato, os trabalhadores em educação do município de Jequié deliberaram uma greve a partir da próxima segunda-feira (26) pelo reajuste salarial - piso nacional.
Nesta quinta e sexta-feira os educadores estarão dando aula de cidadania para os pais e alunos nas unidades escolares.
Prefeitura se contradiz. Na segunda-feira (19), na sede da Prefeitura, a diretoria da APLB/Sindicato e seu assessor técnico Joel Câmara, estiveram reunidos com os representantes da Prefeitura Municipal para mais uma rodada de negociação pelo reajuste - piso salarial. A audiência durou mais de 3 horas.
Após análise dos documentos oriundos da Prefeitura, várias simulações foram feitas, com aplicação de diversas metodologias, o assessor técnico da APLB/Sindicato comprovou a viabilidade do reajuste de 15% para os trabalhadores em educação, uma vez que os gastos com pessoal não chegam a 48%.
Mesmo com a comprovação dos dados apresentados pelo Joel Câmara o governo municipal insistiu em dizer não, alegando não ter condições de dar reajuste algum. Enquanto a audiência transcorria dezenas de trabalhadores em educação permaneciam em frente ao Prédio da Prefeitura gritando palavras de ordem como “se não reajustar, greve já”.
"Quando não se valoriza o trabalhador em educação, quem perde é a sociedade, pois, um país, um estado e um município não se desenvolvem sem Educação. Nesse sentido, não abriremos mão”, disse a professora Claudenice Barbosa, Diretora Geral da entidade.
Com informações de Tiago Henrique - Assessor de Imprensa - APLB/Sindicato - Jequié-BA
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