quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os vereadores de Madre de Deus, Jeferson Batista (PR), Adailton Cosme (PT) e Jibson Coutinho (PHS) mobilizaram em torno de trinta manifestantes para j

Os vereadores de Madre de Deus, Jeferson Batista (PR), Adailton Cosme (PT) e Jibson Coutinho (PHS) mobilizaram em torno de trinta manifestantes para juntos realizarem um “APITAÇO”, na frente do Tribunal de Justiça da Bahia, na manhã desta última terça-feira (07) durante a realização da sessão da 2ª Câmara Cível.

O objetivo era chamar a atenção da Drª Maria do Socorro Santiago, relatora do Agravo de Instrumento que suspendeu a liminar que mantinha Jeferson na Presidência da Câmara daquele município.

Porém, o movimento não surtiu muito efeito, pois mesmo com as frases agressivas das faixas, que exigiam que a Excelentíssima Desembargadora revisasse sua decisão, e os apitos dos manifestantes, os Desembargadores da 2ª Câmara mantiveram suas atividades normalmente, e como os Magistrados não utilizam a portaria principal do TJ não tiveram sequer conhecimento da manifestação.

Os manifestantes se muito conseguiram foi confundir as pessoas que estiveram no Tribunal, naquela manhã, ao tentar colocar os cidadãos contra a Justiça, pois sem conhecer a real situação das eleições da Câmara Municipal de Madre de Deus, os populares só foram informados, parcialmente, pelos dizeres das faixas “Absurdo no TJ, 4 vencem 5”, omitindo assim o fato da cidade ter tido duas eleições para a chefia do legislativo, onde na primeira o Vereador Dailton Filho (DEM) foi reeleito com 6 votos a favor e 3 contra, e após finalizada as eleições, os três que votaram contra cooptaram dois vereadores e fizeram uma nova eleição elegendo Jefferson com apenas 5 votos dos nove edis da casa, ou seja, na primeira eleição foi 6x3 e na segunda 5x0, porém os manifestantes insistiam em apresentar um resultado de 4x5.

O que mais se destacou no evento foi o fato do absurdo papel a que se prestaram membros do Poder Legislativo do município de Madre de Deus colocar nariz vermelho de palhaço para fazer ‘apitaço’ na porta da Corte máxima da Justiça Estadual, em detrimento dos recursos jurídicos que o próprio processo oportuniza à parte insatisfeita com as decisões proferidas e que lhe foram desfavoráveis.


Fonte. Interior da Bahia

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