Na segunda prestação parcial de contas destas eleições, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos postulantes ao Governo da Bahia quem mais arrecadou recursos na campanha foi o governador e candidato à reeleição Jaques Wagner (PT). Assim como Wagner, a também petista candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, lidera na arrecadação.
O detalhe fica por conta da declaração de arrecadação e de gastos dos postulantes, tanto ao governo baiano quanto à Presidência da República. É que o ranking apresentado pelo TSE seguiu a mesma linha das pesquisas de intenção de voto realizadas desde o início da campanha: na Bahia, Wagner em primeiro, Souto em segundo e Geddel em terceiro. Na corrida presidencial, a sequência é Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).
De acordo com a declaração entregue ao órgão no último dia 3 de setembro, o petista arrecadou, entre candidatura, comitê financeiro e partido político, o montante de R$9.622.150,00. As despesas informadas foram da ordem de R$ 4.560.590,62. Em comparação com a primeira declaração de Wagner, divulgada pelo TSE no dia 6 de agosto deste ano, o valor é de cerca de R$ 8 milhões a mais.
Em seguida, no ranking das arrecadações, o democrata Paulo Souto, da coligação “A Bahia Merece Mais”, aparece com R$ 5.645.217,16 informados ao TSE. R$5.162.072,73 foi o total de despesas alegadas pelo candidato. Os números revelam que Paulo Souto gastou quase toda a quantia acumulada na receita. Geddel Vieira Lima (PMDB), que concorre ao cargo pela coligação “A Bahia Tem Pressa”, arrecadou R$1.635.945,45 e gastou R$1.673.799,01.
Os números revelam que Geddel gastou R$37.853,56 a mais do que arrecadou. Apesar de os números divulgados oficialmente pelo TSE revelarem conta além da receita, a tesouraria da campanha do peemedebista nega que haja déficit financeiro nos cofres da campanha de Geddel.
“Só no mês de agosto foram arrecadados cerca de R$ 2,5 milhões, equivalentes à arrecadação do candidato do DEM, Paulo Souto, e nesses dois meses de campanha o total amealhado é de R$ 4 milhões, enquanto os gastos estão por volta de R$ 3,9 milhões. Não há, portanto, saldo negativo como foi divulgado hoje (ontem) pela imprensa”, diz Ricardo Falcão, tesoureiro da campanha do PMDB.
Fonte: Tribuna da Bahia
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