quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais quatro são condenados por fraude no INSS no interior da Bahia

Mais quatro pessoas foram condenadas pela Justiça Federal na Bahia por participação em um esquema de venda de benefícios previdenciários, que gerou o maior prejuízo na história do INSS no Estado, estimado em R$ 11 milhões.

A sentença é resultado de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF), formulada após a Operação Benefício, deflagrada no início de dezembro de 2009, com o objetivo de desarticular uma quadrilha formada por servidores do INSS da cidade de Paulo Afonso, a 434 km de Salvador, vereadores e agenciadores de beneficiários.

O servidor público da agência, Carlos Valberto Pereira Nascimento, teve decretada a perda do cargo e foi condenado ao pagamento de multa e a nove anos e meio de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e formação de quadrilha.

Outras três pessoas que atuavam como despachantes foram condenadas também ao pagamento de multa e a cinco anos de reclusão por corrupção passiva: Reginaldo Pereira Araújo; Gilberto Soares de Carvalho e Erinaldo Alves Pereira.

O Judiciário concedeu aos acusados o direito de recorrer em liberdade por serem réus primários.
A Justiça também decretou a perda dos bens apreendidos em poder dos acusados, cuja origem não tiver sido provada. Além disso, manteve a proibição cautelar de que não compareçam a qualquer agência do Previdência Social.

Outras condenações - Em maio deste ano, outras sete pessoas foram condenadas por participação no mesmo esquema criminoso, dentre elas dois servidores, sendo um deles também vereador.

As prisões, buscas e apreensões relativas à Operação Benevício foram realizadas nos municípios de Paulo Afonso, Jeremoabo, Coronel João Sá, Chorrochó, Glória e Macururé, na Bahia, Gramado, no Rio Grande do Sul, e Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe.
Fonte: Interior da Bahia

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