quinta-feira, 29 de abril de 2010

Feto sobrevive por mais de 24 horas depois de ter sido abortado


Um feto sobreviveu por mais de 24 horas depois de ter sido abortado por uma paciente. A interrupção da primeira gravidez da mulher, cujo nome foi mantido sob sigilo, aconteceu no hospital Nicola Giannatasio, em 24 de abril, na Itália.


Segundo informações do próprio hospital, a paciente decidiu abortar após ver o resultado da última ecografia, que teria indicado má-formação feto. No dia seguinte, um domingo, o sacerdote do hospital, dom Antonio Martello, foi avisado por um funcionário de que o feto ainda apresentava sinais de vida. O feto então foi transferido para a unidade de tratamento intensivo neo-natal de outro hospital, na cidade próxima de Cosenza, mas acabou morrendo na madrugada de domingo para segunda-feira.


Foi aberto um inquérito por 'homicídio voluntário' para apurar se houve violação da lei por abandona terapêutico do feto no hospital de Rossano Calabro. De acordo com as autoridades judiciárias, a morte deveria ter sido confirmada após a interrupção da gravidez. Segundo a Cúria da cidade, os médicos foram negligentes e omitiram socorro ao feto que ainda estava vivo.


A lei italiana autoriza o aborto nas primeiras 22 semanas nos casos em que a gravidez representa risco à saúde psicológica e física da mãe e quando há diagnóstico de má-formação do feto. Depois desse período, a gravidez só pode ser interrompida, se a vida da mãe correr perigo ou se houver grave má-formação do feto. As normas também garantem terapia de apoio à respiração, mas apenas aos fetos nascidos a partir de 23 semanas, quando a chance de sobrevivência è maior.
Fonte. Correio da Bahia

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