segunda-feira, 17 de maio de 2010

PT lança Wagner ao governo em clima de festa, com Dilma Rousseff presente

O governador Jaques Wagner fez um forte discurso neste domingo (16), no inicio da tarde, durante o encerramento do Congresso Estadual do PT, que aprovou por unanimidade a sua indicação para disputar a reeleição ao Palácio de Ondina.
Centrado na ex-ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do partido à Presidência da República, e com recados à militância, Wagner deu o tom de como será a campanha e o mote do seu discurso.


Numa forma de deixar a ex-ministra Dilma Rousseff á vontade, Wagner dedicou o encontro de ontem a ela e fez elogios sobre o tempo em que trabalharam juntos no Palácio do Planalto, destacando a capacidade da presidenciável. “O presidente Lula tem muita vontade para resolver os problemas desse país. Mas era preciso que a vontade se materializasse em programas e projetos”, disse Wagner, referindo-se à escolha do nome de Dilma pelo Presidente Lula. “A Dilma é candidata porque a cada tarefa entregue a ela até hoje foi devolvida sempre 100% concluída”, elogiou.

Wagner também falou do seu inicio de luta junto ao PT e elogiou o presidente Lula, notadamente na condução da última crise econômica. “Nós começamos como uns loucos há 30 anos atrás e hoje somos um partido que comanda o Brasil”, lembrou. O petista destacou a não privatização da Petrobras, Caixa Econômica e Embasa como exemplos para ajudar ao País vencer a crise. “A gente tem que ir em cada canto de Salvador e nas cidades do interior defender o nosso projeto, que não tem nada a ver com o deles, do PSDB ou do DEM”, ressaltou, dirigindo-se á militância dos partidos aliados.

O governador também desafiou a oposição a discutir sobre Segurança, considerado como o calcanhar de Aquiles do seu governo. “Eu não tenho medo desse debate. Não é à toa que a Bahia era campeã em vários indicadores sociais”, colocou, negativamente, referindo-se ao período governado pela oposição. “Agora, o craque é uma peste social. Se nós vivemos uma crise de segurança, é porque o mundo vive uma crise de valores”, acrescentou, admitindo a gravidade do tema. “Não quero plagiar o presidente Lula, mas nunca se geriu o estado como está sendo gerido agora”, frisou.

O governador também agradeceu aos presidentes dos partidos aliados que estavam presentes, citando os nomes de Jonas Paulo (PT), Alexandre Brust (PDT), Daniel Almeida (PCdo B), Lídice da Mata (PSB) e Mario Negromonte (PP). Para a militância, Wagner mandou recados citando uma frase de Che Guevara para se fazer entender. “Ao que nos une e não ao que nos separa”, filosofou. “Temos que ter capacidade de incorporar novas forças”, disse, para logo em seguida se dirigir ao ex-conselheiro Otto Alencar: “Queria dizer que você, Otto, que foi uma escolha pessoal, eu não tenho dúvida do seu papel na minha chapa”. Num afago a Lídice, Wagner disse que ela “vai ser a primeira senadora da Bahia no cenário nacional”

Buscando estimular os aliados, Wagner encerrou o seu discurso prometendo ganhar a eleição, dirigindo-se à ex-ministra Dilma Rousseff e à militância. “Vamos aquecer as baterias para fazer uma grande campanha. A gente vai ganhar esta eleição, ou no primeiro ou no segundo turnos. Vamos eleger os dois senadores e fazer uma forte bancada na Assembleia Legislativa e na Câmara”, concluiu.


Informações; Interior da Bahia

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