sexta-feira, 16 de abril de 2010

Reduzir riscos é aumentar as chances de vitória


A mortalidade de empresas no Brasil é altíssima. Das cerca de 500 empresas abertas no País anualmente, 27% fecham as portas no primeiro ano de existência.
A alta taxa de insucesso pode ser creditada a inúmeros fatores: inexperiência do gestor, dificuldade de acesso ao crédito, diagnóstico errôneo das oportunidades e dos potenciais desafios, falta de capital para acompanhar as tendências do mercado e as novas tecnologias e despreparo para lidar com uma eventual ‘surpresa', como uma crise econômica ou mesmo a falência de um grande cliente.
Se abrir um novo negócio é uma iniciativa que envolve tantos riscos e tem tamanho potencial para acarretar frustrações, por que vemos tantas pessoas empenhadas em se lançar no ‘caminho do negócio próprio'?

Bem, em primeiro lugar, há indivíduos extremamente criativos e dotados de um talento empreendedor natural. Para esses empresários natos, o sucesso e a satisfação profissional guardam intrínseca relação com a possibilidade de realizar um sonho, de preferência na forma de um empreendimento profissional autônomo.

Outro ponto importante a ser lembrado é que muitos pequenos negócios brasileiros nascem financiados pelo dinheiro do fundo de garantia de gente que acabou de perder o emprego. A ideia de não ter um patrão ou qualquer outra pessoa de nível superior ao seu ditando regras tende a ser perigosamente sedutora para alguém que acaba de passar pelo estresse de uma demissão.
O problema é que nem todo mundo tem aquela verve para empreender - e, definitivamente, impulsividade raras vezes anda de mãos dadas com o êxito nos negócios.
Eduardo Cipullo é sócio-diretor da BDO no Brasil.

BDO
SILVIA LAKATOS
Press Agent
Ricardo Viveiros Oficina de Comunicação

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